Segundo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, “a violência contra mulheres e raparigas continua a ser a questão de direitos humanos mais prevalente e urgente no mundo de hoje”. A mudança é possível e a eliminação da violência baseada no género está ao nosso alcance. É preciso apenas que se coopere e se duplique os esforços para se atingir este objetivo.
Em 1999, as Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente o dia 25 de novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. A data está relacionada com a homenagem a Tereza, Mirabal-Patrícia e Minerva, presas, torturadas e assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo. Esta data visa alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, nomeadamente casos de abuso ou assédio sexual, maus-tratos físicos e psicológicos.
De acordo com a ONU Portugal, 81.100 mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em 2021. As Nações Unidas indicam que mais de 1 em cada 3 mulheres sofre violência de género durante a vida. A desigualdade de género é um problema estrutural que põe em perigo a vida de milhares de mulheres, todos os dias, em todo o mundo.